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domingo, 18 de diciembre de 2016

Más de 100 bodegas constatan la alta calidad de los vinos españoles

Reflejo de la calidad de los vinos en España es el éxito del salón celebrado el pasado día 25 en Madrid y 27 de noviembre en Barcelona reuniendo a algunos de los vinos galardonados como mejor compra (con cuatro y cinco estrellas, según se puede ver en la guía de vinos de la Guía Peñin 2015). 

Tuve ocasión de visitar dicho salón en Madrid y constatar como el auge de la calidad entre unos vinos de unos precios realmente buenos. Son vinos a considerar, para todo tipo de bolsillos, sin renunciar a una buena o excelente relación-calidad precio. La calidad no tiene porque ser cara.

En este tercer salón se dieron cita más de 100 bodegas en Madrid procedentes de todos los rincones del país y de las más diversas D.O. desde Rioja y Rueda a Vino de la Tierra de Mallorca, Jumilla, Rias Baixas, Ribera del Duero, Alicante, Cava o Campo de Borja entre otras.


Algunas de las más grandes de nuestro país se dieron cita en este salón


Tomas Postigo Verdeno 2010 Blanco fermentado en Barrica. 90 puntos. D.O. Rueda. 4 estrellas.

Juan Gil Moscatel 2013 Blanco fermentado en barrica. D.O. Jumilla. 90 puntos.

Laudum Nature Tempranillo 2011. Tinto. D.O. Alicante. 90 puntos. 5 estrellas.

Sol de Alicante Moscatel Blanco. D.O. Alicante. 89 puntos. 4 estrellas.

Marina Espumante Blanco. D.O. Alicante. 87 puntos. 4 estrellas.

Azpilicueta 2011 Tinto Crianza. D.O.Ca. Rioja. 91 puntos. 5 estrellas

Azpilicueta Reserva 2009 Tinto Reserva. 91 puntos. 4 estrellas.
Azpilicueta 2013 Rosado. 90 puntos. 5 estrellas

Cair Cuvée 2011 Tinto. D.O. Ribera del Duero. 90 puntos. 5 estrellas.


Luis Cañas 2011. Tinto Crianza. D.O.Ca. Rioja. 91 puntos. 5 estrellas
Viña Mayor 2013 Tinto Roble. D.O. Ribera del Duero. 89 puntos. 4 estrellas.
Lacrimus 2010 Tinto Crianza. D.O. Ca. Rioja. 91 puntos. 5 estrellas
Sanzo Verdejo Frizzante 2013. Blanco. Vino de la Tierra de Castilla y León. 86 puntos. 5 estrellas.



Algunos de los que me parecieron más interesantes


Barcolobo 12 meses Barrica 2011. Tinto. Vino de la Tierra de Castilla y León. 93 puntos. 4 estrellas.



Barcolobo Lacrimae Rerum 2013 Rosado. Vino de la Tierra de Castilla y León. 90 puntos. 5 estrellas


La Huella de Adaras 2011 Tinto. D.O. Almansa. 90 puntos. 5 estrellas

Venta de la Vega Old Vine 2011 Tinto. D.O. Almansa. 90 puntos. 5 estrellas
Aldea de Adaras 2013. Tinto. D.O. Almansa. 89 puntos. 5 estrellas
Dinastia de Helenio 2013 Blanco. D.O. Rueda. 88 puntos. 5 estrellas



Nexus 2013 Blanco. D.O. Rueda. 87 puntos. 5 estrellas.
Optimus 2013 Blanco. D.O. Rueda. 89 puntos. 5 estrellas.



Valdepeñas, también presente, me agrada ver a una bodega de la zona que conozco en este salón. A tener en cuenta


Corcovo Syrah 2013. Tinto. D.O. Valdepeñas. 89 puntos. 5 estrellas
Corcovo 2013 Rosado. D.O. Valdepeñas. 89 puntos. 5 estrellas
Corcovo 2010 Tinto Crianza. D.O. Valdepeñas. 90 puntos. 5 estrellas





Extremadura y Jumilla, siempre presentes


Carabal Cávea 2009 Tinto Crianza. D.O. Ribera del Guadiana. 91 puntos. 4 estrellas



Carabal Rasgo 2010 Tinto. D.O. Ribera del Guadiana. 89 puntos. Cuatro estrellas




Como siempre, Cava siempre presente, un Cava valenciano.


Dominio de la Vega Brut Reserva. D.O. Cava (Valencia). 87 puntos. 4 estrellas.




Estos fueron algunos, que no todos, de los asistentes al Salón de las 5 estrellas de Guía Peñín que demostraron porque han sido premiados con la distinción de "Mejor Compra". 

Si has tenido ocasión de probar alguno de estos vinos ¡cuéntame tu experiencia! Gracias.



sábado, 30 de mayo de 2015

VinumMedia evoluciona





El vino es social y las redes ayudan a su difusión. Este hecho virtual que va ocupando nuestra vida y la convierte en una realidad cada vez más consolidada en nuestra sociedad, es la visión de todo comunicador. Notificar aquello que le apasiona y que en su búsqueda lleva consigo la humildad de quien se siente positivo con lo que informa. Por eso y sin más dilación paso a solicitarles modestamente que votéis alguno de los logos que pongo a sometimiento publico para elegir el que mejor se adapte a la Web. Web que necesita de vosotros y donde los colaboradores hablaran del vino por supuesto, pero también estará presente, la poesía, la cultura, la filosofía y las nuevas tecnologías con periodismo de actualidad. Muchas gracias a todos, SALUD!!!

                                                 Web: http://www.vinummedia.com/


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"La comunicación es nuestro principal objetivo y sin vosotros no tendría sentido, gracias"




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viernes, 29 de mayo de 2015

Seis vinhedos muito radicais: no meio do oceano, em vulcões, altas montanhas, geleiras e desertos


Por Rogerio Ruschel (*)

Há 10 mil anos o homem planta vinhedos para fazer vinhos.
A Universidade de Adelaide, da Austrália, fez uma pesquisa e mostrou que fazemos vinhos com mais de 2.000 variedades de uvas, das quais 1.469 variedades são utilizadas para produção industrial. É o que chamo de “Vinhedo Global”, a versão vinífera da “Aldeia Global” imaginada por Marshal McLuhan nos anos 70. Plantamos uvas nas profundezas da cratera de um vulcão ativo até recentemente (como nas Ilhas Canárias) e até cerca de 10.000 pés acima do nível do mar, na Argentina, ou na praia, com banhos de mar, como n Taiti (foto acima). O blog Vinepair fez uma lista dos vihedos mais extremos do mundo, alguns dos quais mostramos aqui.

Vinho na cratera do vulcão

Cerca de 1.000 moradores de uma cratera do vulcão Pico do Fogo, em Fogo, uma das ilhas do arquipélago de Cabo Verde, no centro do Oceano Atlântico, trabalham de forma cooperada na Associação dos Agricultores de Chã produzindo vinhos. Na ilha se produz uvas e vinhos há cerca de 120 anos, sem água nem energia. A Associação produz anualmente 40.000 caixas de vinho para consumo local e exportam  um pouco. O vinho mais curtido é o Manecão, um vinho semi-doce e semi-seco. 
Vinhedos do Egito, no deserto do Sahara

A história mostra que os antigos egípcios importaram e comercializaram vinhos durante muitos milênios. A produção no país hoje é pequena devido a décadas de regime militar, seguido pelas recentes revoluções que destroem tudo. A Sahara Vineyards vem tentando fazer milagre em pleno deserto, perto da antiga cidade de Luxor e com o auxílio de irrigação, produz vinhos com 14 uvas brancas, entre as quais Viognier, Chenin Blanc e  Blanc de Noirs e 16 uvas tintas.  

Vinhedos em um atol do Oceano Pacífico

Distante mais de 5.000 quilômetros do continente mais próximo, o enólogo Dominique Auroy, da vinícola Domaine Dominique Auroy, vem conseguindo plantar vinhedos nos solos de coral de um atol do Tahiti com porta-enxertos importados desde o início dos anos 90. As vinhas, agora produzindo mais de 40.000 garrafas por ano, crescem a 100 metros da lagoa do atol, e menos de 400 metros do Oceano Pacífico em si. E muitas vezes ficam submersas, banhados pelo oceano.

Vinhedo nas terras com lava das Ilhas Canárias – Espanha

O cultivo de uvas no vinhedo da vinícola La Geria Lanzarote, nas Ilhas Canárias, é um grande desafio. O solo é feito  literalmente de campos de lava e areia. Os ventos são fortes porque se trata de uma ilha no Atlântico. E raramente chove. Para obter vinho - e eles conseguem produzir dois milhões de litros de vinho por ano - as videiras são plantadas como se fossem moitas, em poços profundos de lama seca que recolhem água da chuva e fornecem alguma proteção contra os ventos. In Vino Viajas já publicou uma reportagem sobre isso, veja em http://invinoviajas.blogspot.com.br/2014/01/conheca-o-vinho-malvasia-que-nasce-na.html

O vinhedo mais setentrional do mundo, quase no Pólo Norte

Lerkekåsa Vineyard é o vinhedo comercial mais setentrional do mundo, situado em Telemark, no centro-norte da Noruega. Eles plantam uvas aqui desde 2008 e fazem vinhos bons desde 2012. Podem receber até 8 visitantes para pernoite. Durante a Segunda Guerra Mundial os nazistas construiram nesta região uma fábrica de água pesada para construir uma bomba atômica que foi destruída pelos aliados em um episódio retratado no filme "The heroes of Telemark" de 1965 com Kirk Douglas e Richard Harris nos papéis principais. Mas não comemoraram com vinho local.

O vinhedo mais alto do mundo – Argentina

Produtores de vinho colhem uvas nos vinhedos da Bodega Colomé pelo menos desde 1831. Isso não é pouco, porque os vinhedos se localizam entre 2.300 e 3.111 metros de altitude em relação ao nivel do mar, na região alta dos Vales Calchaquis, Argentina, e é considerada a área vitivinícola de maior altura no mundo. As uvas são malbec (tinto) e torrontés (branco). Atuamente a Bodega Colomé é um conjunto de vinícola, hotel (com 9 quartos) e museu, e é propriedade do magnata suíço Donald Hess, que produz vinhos na Califórnia, Austrália e África do Sul, além da Argentina.
 
(*) Rogerio Ruschel é editor de In Vino Viajas, o 10o. blog mais acessado de vinhos do Brasil e o mais internacional da América Latina, com leitores em 121 países – veja em http://invinoviajas.blogspot.com.br/




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martes, 26 de mayo de 2015

"La Champions del Vino"


El Hotel Ritz ha servido de marco para el Salón VINORO, un espacio creado por el infatigable Ernesto Gallud que reúne a algunos de los vinos que han obtenido medallas de oro en diferentes certámenes.

En esta edición ha dado una vuelta de tuerca más con una competición paralela que algunos han denominado “La Champions del Vino”, para la que se ha tenido el acierto de habilitar una sala anexa donde un buen ramillete de expertos han ejercido de jurado y han podido catar con tranquilidad los vinos que han concurrido a esta cata.
Una veintena de bodegas han estado presentes con mesa de degustación en esta edición de VINORO, al igual que varias almazaras, una empresa de embutidos ibéricos y Finca Las Agrupadas, que comercializa queso manchego, aceite, vino y conservas de caza. Por el Hotel Ritz han pasado unas 800 personas, en un evento que también ha tenido, como viene siendo habitual, un gran aporte social. El propio Padre Ángel, de “Mensajeros para la Paz” y que tras el acto tomaba rumbo a Nepal para coordinar acciones humanitarias, agradeció a todos los expositores sus aportaciones en producto, que fueron vendidas en una tienda habilitada a tal efecto y cuya recaudación irá a fines solidarios.
Ernesto Gallud, creador de las "vinoquedadas" y Secretario General de AEPEV.
No suelo personalizar, pero en este caso voy a detenerme en la figura de Ernesto Gallud, el gran artífice del fenómeno de las “vinoquedadas”, que no para de pergeñar eventos y concursos de vino, en algunos de los cuales he tenido la suerte de formar parte del jurado como catador. Aunque casi todos le asocian con “vinoquedadas” y por hacer multitudinarios eventos como los que ha desarrollado en las antiguas instalaciones del Viejo Matadero de Madrid, también organiza el concurso “Vino y Mujer” y el Salón de Monovarietales, entre otras competiciones, algunas de las cuales forman parte del calendario oficial que año tras año se publica en el BOE, una vez que se cumplen una serie de condiciones que establece la Organización Internacional de la Viña y el Vino (OIV). Algunas de las normas principales es que sólo se pueden premiar el 30 por ciento de las muestras presentadas, analizadas en rigurosa cata a ciegas y con la supervisión de presidentes de mesas y del máximo responsable técnico de cada certamen.
Pues bien, lo que muchos no saben es que Ernesto, que también es el Secretario General de la Asociación Española de Periodistas y Escritores del Vino (AEPEV), ha obtenido recientemente un galardón al mejor libro de vino en español por su guía de vinos monovarierales, que ahora se aglutina dentro la marca paraguas que ha pasado a defender: “Sin mala uva”.

Y no sólo no hay que tener “mala uva”, sino que tampoco puede hacer uno “mal vino”, que es la expresión que se utiliza para aquellos que no toleran bien más allá de un par de copas de vino, algo que doy fe que no ocurre con Ernesto, porque sabe calmar bien los ánimos y templar las lanzas, a pesar de que aquellos que le conocemos algo más en profundidad sabemos que le gusta en ocasiones tensar algo la cuerda.
Está claro que en el mundillo del vino Ernesto es uno de esos grandes impulsores, aunque se le suela encasillar en su actividad profesional con las “vinoquedadas”, algo por lo que ha decidido explotar la marca “Sin mala uva”; sin contar la labor que desarrolla en marketing y promoción internacional, dada su experiencia en diferentes mercados, en especial en el mercado asiático, donde cuenta con personal propio, que le suelen reclamar varias visitas al año.
Además, creo que pocas empresas como la suya podrán presumir de contar con bases de datos tan amplias sobre enoturismo, bodegas, Consejos Reguladores, importadores, distribuidores, etc.
Y es que, por todo lo anterior, personas como Ernesto, utilizando el símil de la Champions en el mundo del vino, seguro que estaría -al menos para mí- en el once ideal de la competición.


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martes, 19 de mayo de 2015

La revolución del vino llega a España


Parece que todos los inventos novedosos en el sector del vino se hacen fuera, desde Estados Unidos o Francia con nuevos formatos y productos pensados para targets muy específicos. Darle un nuevo aire al mundo del vino que parece quedarse atrás parece más cosa del extranjero. Hasta hoy.

En España cada vez hay más proyectos innovadores que vienen para revolución el sector y sentar un nueva moda dentro del vino.

Alguno de estos nuevos proyectos os lo presento hoy  que entran en este fascinante mundo de cepas, uvas, personas apasionadas por lo que hacen, artesanos que intentan plasmar su pasión por lo que hacen en una botella de 750ml.

No todo está perdido


Aunque resulte difícil aun hay ganas de innovar y cambiar el rumbo del sector y atraer al mercado joven. Hacer del vino algo fácil de llevar, de beber y apto para todos los bolsillos.

En España está pasando. Una joven pareja de Madrid que un día descubrió que el vino no solo era para “mayores”. Descubrieron  un delicioso verdejo, crearon un packaging especial y se lanzaron a la piscina.

Un nuevo formato, una nueva imagen. Sorprendente pero practico y muy moderno. White  Morena nace como el vino que puedes llevar a donde quieras, que se adapta a cualquier estilo de vida, divertido, dinámico.



Un vino blanco 100% verdejo de Rueda, envasado en una botella de 250 ml (= una copa) con doble capa de aluminio, puede llevarlo ¡a la playa o al campo! Se enfría cinco veces más rápido que una botella de vidrio, conserva todas sus propiedades organolépticas y es 100% reciclable.  Ideal para compartir o tomar sólo, en copa o directamente desde la botella.

Ya no hay excusas para decir que no a una copa de vino.


Están entrando en el mercado a través del canal Horeca en la capital española y el mundo online a través de las tiendas online.

Cata White Morena 2012.


White Morena 100% Verdejo


White Morena
100% Verdejode Rueda (Valladolid, España).
Graduación: 12,5%

En nariz tiene recuerdos a lichis, plátano con algo de pasas. Recuerdos a plátano muy maduro y un toque anisado. Melocotón, eucalipto. Buen aroma y frutal.

En boca es untuoso, fresco, equilibrado, suave. Persistente, refrescante, salino, largo. Simple pero bien hecho, para no exceder el paladar y que sea un buen aperitivo.

Aromoniza con risottos, paellas, pollo, aperitivos, canapés. Ideal para compartir y disfrutar con amigos o para relajarse después del trabajo.

Si te animas a probarlo ¡No olvides dejarme tu comentario y experiencia!

White Morena con pollo al horno



¡Hasta la próxima!



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jueves, 7 de mayo de 2015

> Vinos de autor




Los denominados "vinos de autor" obedecen a la búsqueda de la propia libertad.

Este concepto, a día de hoy quizás demasiado empleado, surgió hace ya unos años como vía de escape para aquellos productores que, por iniciativa propia, decidieron empezar a elaborar algunos de sus vinos al margen de las directrices de las denominaciones de origen. Las divergencias con las estrictas normas de los consejos reguladores, en relación con las variedades de uva autorizadas, las técnicas de vinificación y sobre todo los periodos obligatorios de maduración en barrica y botella, fueron la principal causa que impulsó la proliferación de los "vinos de autor".

En la mayoría de las ocasiones, las bodegas que se lanzaron a crear estos vinos diferentes, fueron productores con viñedos pequeños de gran calidad, cuyos productos en el marco de la denominación de origen suponían una cuota de mercado ínfima, abrumados por los miles de botellas que las grandes bodegas ponían en circulación cada año. Optaron por la calidad antes que por la cantidad. Apostaron por la excelencia, pero se toparon con la rigidez de las normas de los consejos reguladores (tales variedades de uva, tantos meses en barrica, tantos meses en botella, etc).



Hablaremos a continuación de tres vinos de autor, pertenecientes a la DO. Rioja.

Dos de ellos podrían calificarse como "crianzas" pero no lo son, y el último como "reserva", pero tampoco lo es. De hecho llama la atención que las etiquetas o precintas del consejo regulador que figuran en dichas botellas sólo informan de la añada. En sentido estricto son vinos distintos, con personalidad definida, alejados de lo que esperamos encontrar en un crianza o un reserva al uso. A quien se esté preguntando si son mejores o peores, sólo podemos decir que son diferentes. No hace mucho que escuchamos una frase para definir los tipos de vino: "el que nos gusta, el que no nos gusta y el que todavía no hemos probado". Está todo dicho.

Egomei 2008
Elaborado por Finca Egomei (Alfaro) en la subzona de Rioja Baja, en base a un 90% de uva Tempranillo y un 10% de uva Graciano, madura un total de 14 meses en barrica y 6 meses en botella. Incumple, por tanto, las normas de la DO. Rioja en cuanto a permanencia en botella para ser calificado como "crianza".
Visualmente presenta una altísima capa muy picota con menisco granate. Lágrima bien pigmentada, abundante y densa. En nariz predomina la fruta negra muy madura. Aromas mentolados, como de caja de puros. Ciruelas e higos. Clavo y nuez moscada. Taninos perfectamente integrados. Muy redondo. Riquísimo.

EGOMEI




Cincuenta 2010
Bodegas Eguren Ugarte (Páganos-Laguardia) en Rioja Alavesa son las responsables de este monovarietal de Tempranillo, elaborado con uvas procedentes de viñedos de más de cincuenta años. Envejece en barrica de roble francés durante 14 meses para luego pasar en botella 6 meses más.
Picota de capa media y ribete azulado-violáceo, muy bien cubierto. Lágrima media muy pigmentada. Nariz seria, incluso a copa movida, con explosión de frutas negras (moras) y regaliz. Mineral y láctico en boca. Taninos presentes "muy Eguren" redondos y modulados. En boca resulta sedoso, grande, cremoso y lácteo. Postgusto largo, larguísimo, muy rico y especiado. Un gran vino y un regalo para los sentidos.

CINCUENTA 2010




Señorío de Cuzcurrita 2004Monovarietal de Tempranillo elaborado por Bodegas Castillo de Cuzcurrita (Cuzcurrita del río Tirón) en la subzona de Rioja Alta. 12 meses de barrica y 24 de botella antes de salir al mercado. Sigue las indicaciones del consejo regulador en cuanto a envejecimiento y variedad de uva. Ignoramos el motivo por el que no es calificado como "reserva", quizás alguna técnica de elaboración.
Rojo picota de capa alta y menisco teja, bastante evolucionado. Fase olfativa con predominio de frutos rojos y negros, orejones y tabaco rubio. Fase gustativa redonda y elegante. Eterno postgusto sabroso y especiado. Fantásticamente conservado. Magnífico vino de hace una década. En plena forma.

SEÑORIO DE CUZCURRITA 2004




La degustación de cualquier "vino de autor" es una delicia. Antes de probarlos cada persona en su fuero interno espera encontrarse unas sensaciones, que luego pueden ser acertadas o no. Esa incertidumbre previa resulta muy estimulante. Durante la cata, en especial si ésta resulta satisfactoria, el disfrute es absoluto: cada vino de autor es único, las apreciaciones son muy personales y permiten gozar sin límite. La peor parte viene una vez que lo hemos terminado, porque muy habitualmente no se tiene acceso a nuevas botellas, casi siempre proceden de obsequios o son rarezas en sí mismas y es prácticamente imposible adquirir nuevas unidades, de manera tal que al apurar una botella con la que hemos disfrutado, es inevitable que nos asalte cierta tristeza, pues entra dentro de lo probable que jamás volvamos a catar ese vino.


Sólo la búsqueda de nuevos vinos puede devolvernos la ilusión.


Y en ello estamos...





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martes, 5 de mayo de 2015

Restaurante Celebris Zaragoza



Celebris

Ya tenía ganas de visitarlo y por fin llegó el día. El restaurante Celebris lo podemos encontrar dentro del Hotel Hiberus en Zaragoza.

Comenzamos tomando un pequeño aperitivo en la terraza, el tiempo acompañó y fue muy agradable.   

El comedor interior  muy acogedor, sútil y elegante. Con la bodega a la vista. Pude entrar a verla y la tienen muy cuidada dando protagonismo a los Vinos de nuestra tierra, Aragón.


En la carta disponen de tres menús: LUNAS DEL EBRO 26€, CUARTO MENGUANTE 16€ y LUNA LLENA 38€. Nosotros escogimos el de 26€.  El metre Lolo Artero se portó muy bien y nos sacó Tres Picos en vez, del vino Corona de Aragón Garnacha. Todo un detalle por su parte ya que Tres Picos es uno de mis vinos favoritos y acertó al 100% en su elección.

Entre los platos del menú “Lunas del Ebro”, escogimos:

Para empezar…

Focaccia de Pesto con Espinacas Baby, Pera, Lomo de Anchoa y Virutas de Parmesano 

Pulpo Asado sobre Crema de Patata al Pimentón de la Vera y Colas de Langostino


Y continuamos…
Bacalao Confitado con Salteado de Judías Verdes en Juliana y Patata Morada

Pechuga de Pollo a Baja Temperatura Cubierta de Frutos Secos Crujientes en Sopa de Maíz


Para finalizar con…
Helado de Queso de Cabra con Granizado de Vino Tinto

Trilogía de Helados Caseros sobre Tierra de Cookies

Tengo que destacar el servicio. Muy atentos en todo momento de que no nos faltara de nada y muy profesionales. Como anécdota graciosa comentaré que la copa de vino estuvo llena durante toda la cena. Pocos restaurantes están tan preocupados de que pases sed durante la velada. Es algo que si valoro en el servicio.

La verdad que superó mis expectativas en todos los sentidos.  Una cena excelente que culminamos con Juve y Camps Reserva de La Familia 2006. Nunca me había gustado mucho Juve y Camps pero tengo que reconocer que me encantó. Una burbuja muy fina que transmitía sedosidad y te invitaba a beber otra copita.

Una experiencia de 10  que os recomiendo y, por su puesto, yo volveré en breves para cenar en la terraza exterior a la luz de las velas. 

Gracias Lolo Artero por cuidarnos tan bien. Eres un excelente metre, tienes un equipo excelente a tu servicio y cuidas todo al detalle. 




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